sábado, 18 de abril de 2009

tal frio, tal dor.

tudo insisti em me rodiar.
a falta de companhia em uma mesa de bar e música ao vivo.
vamos nos permitir.
me permito, e nada digo.
me plugo na vida e me sinto horrivel.
tenho todos, e no final nada tenho.
ele tá nos meus dias, no trabalho,
nas segundas, quartas e sextas.
e me sinto longe.
sábados e domingos são vazios,
e preciso considerar justo,
qualquer não que vier dele.
afinal preso pela felicidade dele.
tesão pros dias, reflexos de vontades.
ando quieta, ando calada.
com dores de cabeça, e febre.
sinto frio, nego sorrisos, nego pedidos.
cruzo caminhos, e me sinto sozinha.
meus sentimentos tão sumindo,
não consigo amar ninguém.
as estrelas são complicadas.
o frio é minha unica companhia.
e um bar, e luzes verdes e azuis,
serão as unicas imagens que hoje,
devo assistir.
tentando sorrir, sei que não posso desistir.
e ninguém me deixa se entregar.

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