quarta-feira, 3 de setembro de 2008

HISTÓRIAS ? RUAS ? OBRAS ? LAMA ? ÁRVORE ?

Jovens que tem oportunidades, que andaram na lama, que se divertiram na sua infância com uma árvore do teu quintalzinho, da tua rua ou até mesmo daquele terreninho largado em frente tua casa.Aposto que ninguém teve essa idéia, Projovem ? Formação cidadã falando de árvores ? Sim, memórias de bairros, memórias vividas e que é necessidade ser contata, e vivida novamente mas de uma forma molezinha, 2 dias da semana só, juntos com outros jovens que também tem suas histórias pra contar, e tão ali com incentivo de aprender, cursos profinalizantes mas nada melhor do que uma formação de cidadania pra começar e deixar o final bem mas leve e descontraída.Confesso que eu Mariane Dias, hoje com 16 anos nunca me imaginei tá dentro desse lance todo que pode crer tem muitos que tão cagando e andando, acha bobo ? Mas da bobeira que se começa o fundo da sinceridade, e da verdade, de um começo idiota pra muitos e aproveitáveis também pra muitos.Qual o jovem que nunca foi taxado de vagabundo?Mas graças a Deus, e também a muitos que dedicam teus dias pra um projeto, que é projeto do futuro, de curriculos bonitos e concretos, de pessoas comunicativas, de uniformes em seus corpos, e cansaço e no fundo a felicidade no final do dia de cada um de nós. Eu que nunca imaginei de umas oficinas de fotografia, contatos, novas amizades, to por ai.Muito taxada de ''preguiçosa'' né Júlio ? né Nike ? né Fat ? Mas nada melhor do que você andar do centro de Nova Iguaçu até o bairro Jardim Tropical pensando no caminho, oficina ? entrevistar ? eu que sempre fui amarradona e sou em fotografia, vou entrevistar quem ? o porque disso ? pra que ? não tenho jeito pra isso, mas tu ainda carrega aquele teu amigo que tá la atoa e que mesmo pertencendo a outro bairro me acompanhou, né Léo ?Mas tu chega no portão do coléginho E.M.Emanoel João Gonçalves - no Monte Libano e depara com um rodinha debaixo de uma árvore, e alguns mosquitinhas pra pertubar e naquele calorzinho.A aflição bateu, e o que falar? Bem sou Mariane, jovem reporter, e vim aqui pra acompanhar vocês hoje.E rola uma certa energia positiva, me senti bem e achei as pessoas bem empolgadas com aquilo, jovens de 18 a 25 anos ali, tinham ao menos uns 8 naquela rodinha, e um carinha meio rastafari, com uma blusa roxa e bermuda verde e teu oculos era de armação roxa também, bastante louco, e que me enganou a todos que estavam ali, pensei que era um dos jovens que iria participar do projovem, mas não era não. Imagine só, era o oficineiro. Ô, sim. Renato Jamaica, bastante descontraido e comunicativo e que me fez se sentir bem mas solta naquele encontro.Rolou até pãozinho com mortadela e pepsi pra comerçamos bem alimentados. E depois ? 24 jovens ali, de 8 que vi quando cheguei. Me senti empolgada, mas queria mesmo os 50, a turma completinha. Mas ali eles começam, e com uma paz, de mãos dadas dão início.As dinamicas rolas, que até mesmo me destraiu, e me deu vontade de participar, e fiquei por ali sentada na mesa do professor, e Léo registrando os momentos com fotos. E os sorrisos eram solto demais, pareciam que todos se conheciam.Apresentações, uma descontração que foi até 7:30 da noite.Geral abertão, plugados ali naquele momento.Me deu até empolgação pra ir andando até o caioba para pegar onibus e vir pra casa, e lógico com uma parada do açaí.Pensei o tempo todo, preciso ver o Júlio, preciso contar isso - Acredito que todos ali também acreditam que de uma sala de aula cedida, um chão limpo e uma bola para dinamicas, um bom papo, namoral ? Jovem tá indo longe demais, e com uma bolsazinha de 100 reais pra ajudar naquele showzinho do final de semana, e naquele passeiozinho, naquela roupa nova que tu tava namorando.E se sentir com iniciativa, e acreditando acima de tudo em si mesmo.Em pensar em nada, esquecer isso tenho certeza que não esqueçaram, pois não esqueçeram na hora de contar as caidas das arvores, as roupas sujas de roxo de jabuticaba, os cachos de coco que podiam provocar acidentes mas chegou a ser alegria de um dos jovens, Márcio José, hoje com 2 filhos. Ai ai, sinto uma enorme vontade de no final de tudo, ou talvez no começo de tudo muito do que podemos criar e sugar as experiências e oportunidades do futuro, com um livro. Acho até que o nome poderia ser, ''Árvores plantadas, queimadas mas nunca mortas'', pois muitas das arvores que um dia você cansou de subir e sentir a criança mas feliz do mundo, pode ter sido queimada, mas nucna morta, porque tá na tua memória. Quem sabe né ? Eu escritora ? rsrs . Com umas fotos de árvores né ? Mas precisamos subir mas um pouco, sempre querendo aumentar o topo, e chegar até ele. E mas histórias estão vindo, mas caminhos a ser trilhados e muitos jovens realizados. Por Mariane Dias - 3 de setembro de 2008 - 21:12

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